
O paradoxo: sabemos da importância do engajamento, mas ainda falhamos em construí-lo
Apesar de inúmeras pesquisas e iniciativas nos últimos anos, a maioria dos colaboradores segue desengajada.
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Segundo o relatório State of the Global Workplace 2024 da Gallup, apenas 23% dos trabalhadores no mundo se dizem engajados no trabalho.
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No Brasil, o número cai para 18%. Ou seja, mais de 8 em cada 10 profissionais estão apenas cumprindo tarefa.
Isso reflete diretamente no negócio:
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Empresas com colaboradores altamente engajados têm 81% menos faltas no trabalho,
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23% mais lucratividade,
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E 18% mais produtividade do que as demais (Gallup, 2024).
E o impacto vai além da performance. O engajamento influencia diretamente a retenção, a inovação, a reputação da marca empregadora e a experiência do cliente.
O mundo corporativo mudou — e as estratégias internas precisam acompanhar
Algumas mudanças dos últimos anos estão moldando um novo cenário:
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Modelo híbrido e remoto consolidado em milhares de empresas.
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Novas gerações (Z e Alpha) entrando no mercado com exigência de propósito, diversidade, voz e autonomia.
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Crescimento das “quiet trends” (quiet quitting, quiet firing), indicando rupturas silenciosas na cultura organizacional.
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Automatização de processos, criando desafios para humanizar relações em ambientes cada vez mais digitais.
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Aumento da vigilância e cobrança por produtividade, sem aumento equivalente em reconhecimento ou bem-estar.
Ou seja: as empresas querem mais resultado… mas ignoram o fator humano que gera esse resultado.
O que as empresas de alta performance estão fazendo de diferente?
Vamos sair do discurso e olhar para práticas reais, usadas por empresas que estão enfrentando esses desafios de forma eficiente:
1. Comunicação com propósito, não volume
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Enviar avisos não é comunicar.
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Empresas como Heineken e Ambev apostam em narrativas claras, com contexto e escuta ativa, transformando a comunicação em canal estratégico.
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Tendência em 2025: canais internos integrados a apps mobile-first, com personalização e linguagem próxima.
2. Criação de comunidades internas
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A Microsoft tem grupos internos com temas como “mulheres na tecnologia”, “liderança inclusiva” e “segurança emocional”. Isso gera conexão, diversidade e identificação.
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O que começa como grupo de afinidade vira cultura ativa.
3. Rituais e reconhecimento frequente
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Empresas como XP, RD Station e iFood criam rituais internos para reconhecer conquistas e criar senso de pertencimento.
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Exemplo: um “mural de vitórias” ou “círculo de gratidão semanal” virtual.
4. Capacitação contínua e contextualizada
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A Google investe mais de 60h/ano por colaborador em aprendizagem contínua.
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Mas não se trata de treinamentos aleatórios: as trilhas de conhecimento estão integradas ao plano de negócio e aos desafios reais da equipe.
5. Gamificação com propósito
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Na Natura, times de logística têm metas e recompensas baseadas em produtividade + colaboração.
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A gamificação deixou de ser um “mimo” e passou a ser ferramenta de desempenho e cultura.
E o que sua empresa pode começar a fazer agora?
✅ Faça um diagnóstico real do seu engajamento
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A maioria das empresas usa pesquisas de clima genéricas, sem olhar para dados de comportamento.
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Use indicadores como: taxa de resposta a comunicações, participação em treinamentos, sugestões enviadas, absenteísmo, turnover e feedbacks de líderes.
✅ Crie experiências internas personalizadas
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Um operador de fábrica não consome conteúdo como alguém do time de marketing.
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Comece a segmentar a comunicação e as iniciativas, respeitando o perfil, o canal e o contexto.
✅ Torne o colaborador o protagonista
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Crie formas para os colaboradores produzirem conteúdo, sugerirem melhorias e compartilharem boas práticas.
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Isso constrói comunidade, reduz ruído e aumenta o senso de pertencimento.
✅ Implemente uma cultura de dados no RH
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Quantas pessoas participaram do último treinamento?
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Quem interage mais nos canais de comunicação?
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Quais temas geram mais engajamento?
Sem medir, não há como evoluir.
Onde o NOZ se encaixa nisso?
O NOZ não é só uma plataforma — é um ecossistema de cultura e engajamento interno.
Com ele, empresas têm acesso a:
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Comunicação clara e segmentada (chega só para quem precisa, no canal certo)
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Treinamentos online com trilhas de conhecimento
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Reconhecimento por meio de recompensas reais (com a famosa lojinha virtual)
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Engajamento gamificado que transforma engajamento em incentivo contínuo
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Indicadores de performance de cultura, comunicação e participação
Tudo isso com uma experiência leve, acessível e desenhada para o dia a dia das equipes — da liderança ao chão de fábrica.
Conclusão: Engajamento não é sobre “fazer feliz”. É sobre gerar valor.
Em 2025, engajar é garantir que sua cultura chegue viva em cada colaborador, em cada canto da operação, todos os dias.
E mais do que isso: é garantir que cada pessoa se sinta parte de algo que vale a pena.
Empresas que entendem isso estão liderando.
As que não entenderem… vão ficar para trás.
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